terça-feira, 24 de novembro de 2009

Entrevista com o Arquiteto e Urbanista Giulio Maiorano

 37 anos - Formado pela Unip-São Paulo em 2008.


Qual o principal motivo que o levou a escolher a arquitetura como profissão?

Foi um pouco por intuição. Eu gostava de pintura, de coisas ligadas às artes.Desenhava e pintava muito, quando garoto.Antes de iniciar o curso tinha uma visão romântica e limitada a respeito da Arquitetura. Sempre fui uma pessoa muito criativa e acreditava poder estabelecer um vínculo entre minhas habilidades e minhas escolhas profissionais através desta carreira. O arquiteto é um totalizador do conhecimento, um concentrador, um artista e um cientista que harmoniza a relação entre as ciências exatas e humanas.



A questão ambiental vem sendo debatida em todo o mundo, com maior intensidade nos dias de hoje, tornando necessária, cada vez mais, a adequação da arquitetura a este aspecto. Você já fez algum projeto sustentável e qual a sua opinião sobre a arquitetura sustentável?

Fiz apenas um estudo de um projeto ligado ao reaproveitamento de resíduos da siderurgia.
A arquitetura, como diretriz de um sistema de produção de edificações, precisa atender a mudança de paradigmas pelas quais estamos passando e vamos passar, em função do já instalado aquecimento Global.Definir sustentável é fácil, mas definir oque realmente deva ser uma Arquitetura Sustentável, que implica em rever todo processo histórico e cultural de produção, o econômico eo social, continuando pelos materiais escolhidos, passando pelo conforto térmico e chegando no dilema energético que se apresenta, e mais a questão das águas, do uso e tratamento dos afluentes, chegando à um quadro bastante difícil de pintar para conseguir dizer com propriedade: aqui está uma Arquitetura Sustentável.A Sustentabilidade deve ser uma meta. Elementos que geram sustentabilidade devem fazer parte da produção arquitetônica dentro de critérios responsáveis e éticos. A consciência de fazer sustentável deve permear os projetos da nova era, inserindo elementos notadamente sustentáveis por mais simples que sejam, desde a simples reciclagem do lixo à independência energética da unidade habitacional, a cada inserção, a cada elemento, o Planeta agradece. Acada árvore que deixou de ser cortada para fazer um batente especial em mogno, são toneladas de oxigênio, climatização e nichos ecológicos preservados - informes sobre essa matéria estão amplamente disponibilizados na mídia - informe-se! Saiba quais as empresas que verdadeiramente estão comprometidas com isso, quais os dirigentes políticos e empresários que não trazem o verde só no discurso.
É possível uma Arquitetura Sustentável, desde que estejamos, também, preparados para uma grande mudança de paradigma, como o que propõe a PERMACULTURA :


- Cuidar do Planeta
- Cuidar das Pessoas
- Distribuir os excedentes


Provocando sempre impactos ambientais positivos, re-estruturadores da bio-massa e dos nichos ecológicos.
O que vemos hoje na mídia, sendo apregoado como sustentabilidade, não passa de um engodo, jargão de modismo para parecer que a empresa incolor é verde. A arquitetura, como forma de produção, criadora de produtos imobiliários, acaba sendo levada a mentir: criam-se mega-projetos "sustentáveis",como se mega-projetos o fossem; mostra um modo de viver igual e insustentável como antes, dentro de uma nova roupagem estética e eco-lógica-mente-correta.
Vi um anúncio de aptos que estavam sendo vendidos, onde constava que as churrasqueiras seriam ecológicamente corretas...bom que eu saiba, se não houver carvão, fumaça, uso de tijolos refratários e recozidos (que inseneram milhões de árvores como lenha, ou gastos energéticos altíssimos em fornos e autoclaves, sem falar na emissão de CO2 na atmosfera), nem carnes ( nem de boi nem de porco - sistemas sabidamente insustentáveis e depredadores do meio ambiente para extensão de pastos e pela emissão de gases metano na atmosfera - que é pior que o CO2) - aí essa churrasqueira seria ECOLOGICAMENTE CORRETA.



Qual a sua visão em relação à arquitetura brasileira e a arquitetura internacional?


Conheço algumas capitais e admiro muito os arquitetos do movimento moderno. Entre os atuais, Angelo Bucci que me parece um exemplo de talento, rigor e elegância notáveis.Mas para o tamanho do país, a arquitetura brasileira contemporânea é muito ruim.Há coisas vergonhosas, e surpreende que seja assim, com Brasil tendo a escola que teve, tendo a geração anterior produzido arquitetura de tamanha qualidade- não só em monumentos, mas também no teciso médio da cidade. Com esse clima, o Brasil poderia ter arquitetura com espaços intermediários belíssimos. Contudo, parece que o país não saiu dos anos 80. O brasil teve um ótimo ponto de partida e acabou por perder a vez.
A partir da II Guerra Mundial ocorre uma procura intensa pela renovaçãoformal do ideário das vanguardas dos anos 20, valorizando os avanços da tecnologia da construção como expressão legítima da identidade dessa arquitetura. Este processo conduz a uma diversificação da experiência e ao questionamento da ortodoxia inicial do movimento moderno, sem entretanto representar uma ruptura. Novas preocupações tornam-se dominantes nos debates internacionais, seja nos CIAM (Congressos Internacionais de
Arquitetura Moderna), seja em revistas especializadas. Ao lado de uma "terceira geração" de arquitetos que trabalham a partir dos postulados da década de 20, estão também alguns dos antigos mestres, sobretudo LeCorbusier.
Durante os anos 40 e 50 predominou uma continuidade do Movimento Moderno considerada frequentemente como um desenvolvimento de suas teses e uma maior liberdade plástica, paralela a um crescente questionamento da ortodoxia de um estilo internacional. Na verdade, questionava-se com o desatre das duas guerras mundiais, a possibilidade de um suposto homem tipo da sociedade industrial, conduzindo à revisão de princípios. Basicamente, há uma preocupação crescente com aspectos sociais e culturais específicos, sob influência do existencialismo e do relativismo cultural das ciências sociais e da desconfiança da racionalidade como uma eficaz resposta aos problemas humanísticos do pós-guerra. Nesse contexto, vâo se conformando novas teorias sobre o projeto do espaço urbano e arquitetônico, que procuram, mais em tese do que efetivamente, respeitar os processos culturais diversos.Apenas ao fim dos anos 50 e princípio dos 60, houve uma crise conceitual mais extensa e uma ruptura efetiva com a herança do Movimento Moderno, como uma resposta válida e partilhada pelos arquitetos que se empenham na liderança da investigação do projeto arquitetônico e de sua fundamentação teórica.


A arquitetura é uma profissão muito abrangente, sendo apresentada de várias maneiras e em lugares diferentes. Qual a sua especialidade dentro de toda essa extensão profissional, incluindo as áreas: urbanista, cenográfica, interiores e eventos em geral?


Com uma formação recente, é difícil ainda definir uma especialidade, visto que, muitas vezes as oportunidades que surgem tem um papel maior em talhar isso, ao invés do gosto/propensão pessoal. Academicamente, desenvolvi em paralelo com a graduação - através de bolsas de pesquisa e extensão - e, inclusive, no TFG, trabalhos de Planejamento Urbano. Profissionalmente, foram poucas as oportunidades de elaborar estudos nessa área (resumindo-se a RCA/PCA e EIV). Unindo as oportunidades no âmbito da arquitetura predial com a propensão para as questões urbanas, definiria que minha especialidade tende a morar na conexão do construído com o não construído, do público com o privado, na preocupação com a melhor inserção dos objetos arquitetônicos (ou não) com seu entorno (edilício, paisagístico, patrimonial, ambiental, etc).




Como você vê o profissional que está entrando no mercado com formação em arquitetura e urbanismo e que conselho ou dica poderia lhe dar?

A postura que os arquitetos vêm assumindo perante a exigência do mercado é a imobilidade, inércia e acomodação. Cada um olhando para seu mundo, esquecendo que a profissão é constituída pelo trabalho de um conjunto de profissionais que tem peso enquanto grupo. Aos poucos, as discussões e o empenho de lutar por suas idéias - diante de uma pressão crescente, por parte de quem contrata, incorpora e constrói - foram abandonados.
O arquiteto tornou-se uma pessoa que não conhece o mercado e é dado aos devaneios. Fachadas, plantas e implantações muitas vezes são decididas por todos, menos pelo arquiteto. Até a palavra do corretor, que possui uma formação técnica ou prática de vendas, chega a ser mais importante do que a do autor do projeto. Como dizem, eles têm contato direto com os compradores e sabem os “melhores caminhos” para as vendas.
O que nos resta então? Apenas a concepção inicial e o trabalho burocrático de aprovação nos órgãos legais? Ou melhor, desenvolvermos projetos de arquitetos renomados e “caros”, que foram contratados apenas para o anteprojeto e a prefeitura (garantindo a “grife” da assinatura), criando uma cadeia regressiva de terceirizações, colocando todos os profissionais em xeque.
Se de fato há uma “seleção natural” no mercado, classificando os profissionais em mais caros ou mais baratos, porque não estabelecem uma categoria de escritórios baseada em currículo, tempo de existência, metros quadrados projetados, cursos feitos e quantidade de profissionais associados ou contratados, formando um conjunto de informações com peso e medida palpáveis, passível de valoração proporcional? Ao menos seria uma alternativa no meio deste caos, possibilitando uma adequação mais flexível ao mercado, sem perder sua coerência com as regras estabelecidas para a prática profissional. a dica seria a reflexão.


Qual ou quais as maiores dificuldades que você encontrou ou encontra na profissão de arquiteto e urbanista?

A profissão de arquiteto no Brasil lamentavelmente não vem recebendo o respeito que merece. O arquiteto precisa conhecer vários segmentos das ciências humanas e exatas e, principalmente, conhecer as pessoas. Em nossa sociedade do lucro, fica difícil encontrar a harmonia destes elementos e isso fica evidente na maioria dos novos empreendimentos imobiliários, que não possuem identidade, são meras produções seriadas sem qualquer valor estético. Unindo esse contexto à ausência da figura do arquiteto na cultura do brasileiro, fica difícil exercer a profissão. Mas cabe a vcs, estudantes de arquitetura, começarem a mudar esse cenário, pois a nossa é uma bela profissão, financeiramente recompensadora para os bons profissionais e acima de tudo responsável por dar forma às sociedades. Dois são os principais elementos de caracterização de uma sociedade: sua língua e sua arquitetura


Qual foi o maior desafio que você já enfrentou como Arquiteto?

Acho que o maior desafio é compreender que há uma função que não pode de nenhuma maneira se esconder. A arquitetura tem como propósito e como função atender as necessidades sociais e fazê-lo com competência técnica e, se há sorte com beleza artística. São quase os mesmos parâmetros que Vitruvius delineou quando dizia que arquitetura devia ter firmitas, utilitas e venustas. Não estamos muito longe de Vitruvius. A boa arquitetura é competente tecnicamente, é socialmente útil e esteticamente prazerosa.


O que deve ser levado em consideração na hora de projetar uma obra pública? Dê exemplo de uma, que carrega esses aspectos como pontos principais para a execução.


As cidades sempre apresentam realidades distantes do que se poderia chamar de ideal. Isso não é, obviamente, uma constatação revolucionária. Mesmo as cidades mais desenvolvidas do mundo apresentam vários tipos de problema, em maior ou menor escala e intensidade, constatação que pode ser observada nos índices de criminalidade, assim como nos gargalos ambientais e sociais, entre outros fatores.


Diversos aspectos da complexa natureza urbana estão muitas vezes sujeitos a curiosas inconsistências. Ou seja, características intrínsecas ao próprio funcionamento de uma cidade são freqüentemente negadas ou desprezadas por estreiteza de visão técnica, falta de vontade política ou por simples acomodação a equívocos históricos e a realidades superadas. Neste artigo vamos abordar um pouco da questão do transporte de alta capacidade e sua frágil relação com o funcionamento de nossas metrópoles – e como essa fragilidade se converte em oportunidades perdidas em cidades como São Paulo.


Não é mero acaso a grave crise de transporte que hoje assola as grandes cidades brasileiras. Devido à cultura rodoviarista que se fortaleceu paralelamente à industrialização, a partir da década de 1930, os trilhos nunca puderam exercer um papel consistente no transporte de passageiros e, portanto, perderam uma grande chance de desenhar nossas cidades. Ainda hoje cabe aos ônibus a responsabilidade de transportar grande parte da população, dividindo as ruas com uma frota de automóveis particulares que aumenta em cerca de 500 unidades por dia em uma cidade como São Paulo.


Em metrópoles populosas, um meio de transporte de baixa ou média capacidade não pode assumir a responsabilidade de atender com qualidade à enorme demanda. Os efeitos dessa política podem ser sentidos na ineficiência do sistema e nos efeitos colaterais, como a intensificação dos congestionamentos e dificuldade de fluidez do trânsito.
 
 
De todos os seus projetos, deve ter ‘’aquele’’ que mais se identificou ou que sempre estará presente no seu portifólio profissional. Conte um pouco sobre o objetivo desse projeto e execução do mesmo?

Sim, um restaurante com linguagem de viés cenográfico, mistura elementos de modernidade e tradição oriental em sofisticada arquitetura de interiores. A madeira predomina no mobiliário e nos revestimentos, embora a recorrente contraposição entre planos verticais e horizontais derive de sua alternância com superfícies executadas em materiais diversos, como o concreto. A área interna relativamente pequena - constituída por três lajes que medem cerca de 12 x 10 metros - motivou a tirar partido de enquadramentos naturais e artificiais para valorizar as dimensões dos ambientes de atendimento ao público. Estes ocupam a porção central e áreas contíguas às fachadas frontais. Nos trechos posteriores da edificação concentram-se os setores funcionais, que abrigam atividades administrativas, de apoio e de serviços. No térreo e no primeiro andar, então, os salões das mesas têm implantação aproximadamente quadrada, com cada uma das faces delimitatórias utilizada como enquadramento da arquitetura. Junto às fachadas, os recortes de janelas assumem essa função cenográfica, tanto em virtude dos desenhos que conformam, alternadamente verticais e horizontais, quanto da paisagem e intensidade de iluminação natural por elas incidente. Nas outras laterais, internas, são elementos arquitetônicos que desempenham tal papel. Assim, os balcões de preparo de alimentos, transversais aos salões, destacam-se pela contraposição da madeira escura que os constitui - a escolha recaiu sobre o ébano catedral - ao desenho em camadas e planos seqüenciais das paredes que os envolvem.
No térreo, por exemplo, o fechamento posterior do balcão de preparo do sushi é feito com concreto aparente, material a que foram sobrepostas peças de aço corten, recortadas com motivos tradicionais do Japão, assim como as vigas de madeira que revestem o teto. Elas são iluminadas por luz decorativa, na tonalidade vermelha, ocultas pelo forro rebaixado de gesso do salão central.
Também a escada se destaca visualmente nos interiores. Executada seqüencialmente com cimento em acabamento bruto e com chapa metálica, ela é delimitada por superfícies de aspecto rústico: de um lado o concreto aparente e do outro pintura sobreposta a imagens iconográficas em alto-relevo.Já o andar superior recebe luz natural com maior intensidade, tanto em função das grandes aberturas da fachada quanto da presença de iluminação zenital. À maior luminosidade, então, contrapõe-se a predominância da madeira nos revestimentos, inclusive de pisos e paredes, padrão que enfatiza o aspecto sofisticado.


O que arquitetura significa para você?

De forma ampla é possível definir a arquitetura como sendo uma intervenção no meio ambiente para satisfazer uma determinada expectativa, de forma a criar novos espaços, e com a intenção de se trabalhar com elementos estéticos. Pode-se também afirmar que a arquitetura é uma forma de arte visual, que pretende criar construções em um determinado espaço.

terça-feira, 27 de outubro de 2009



Em busca da felicidade

Fazia muitos anos que não visitava a antiga casa de campo dos meus pais na cidade de Camberton, pois já estava com 21, tendo me despedido do lugar aos nove anos de idade. Camberton é uma cidade muito pequena a 500 km de Londres, cuja sua maior ocupação é por árvores e animais; algumas pessoas moram lá, só não me perguntem o que fazem. Quando duas semanas visitei-a, a fim de passar as minhas férias num lugar totalmente oposto do que passo todos os dias, encontrei um lugar diferente da imagem que guardava em mente, mas mesmo assim continuava a ser um lugar lindo, onde tudo que tem a fazer é olhar para ele todos os dias.
Desta última vez estava sozinha na viagem. Meus pais ficaram em Londres para receber alguns familiares e amigos, meus amigos nem se imaginavam num lugar como este, e eu por incrível que pareça, estava a fim de ficar sozinha. Este era o meu desejo momentâneo, que não se realizou por ser curiosa, pois quando tinha que estar dentro de casa, estava andando na estrada, procurando saber o que acontecera com as pessoas que moravam no vilarejo, nas enormes casas que agora pareciam abandonadas.
Eram seis horas da tarde, a escuridão do céu se aproximava depressa e eu ainda estava na metade do caminho do meu passeio ‘’investigativo’’, quando senti uma mão no meu ombro, perguntando: lembra de mim? Virei-me depressa e olhei um rosto conhecido, que me trazia algumas lembranças, que na hora estavam meio embaçadas, pelo susto que levara há poucos segundos. Sabia que era uma pessoa muito boa, então não tive receio em convidá-la para um café à tarde em casa; assim, iria recordar algumas travessuras da infância e não ficaria solitária, pensando eu, que isso também animaria Augusto – o menino que cresceu e que eu quase não reconheci – a melhorar sua baixa auto-estima que estava estampada em seu rosto.
Conversamos muito, sobre o que ele fez todos esses anos e o que eu fiz – que comparado, foi dez vezes mais; o que já dava para imaginar! – me deixando um pouco sem graça por não parar de falar. A conversa se prolongou, e ele ficou para o jantar, que preparei com ingredientes comuns, usados para fazer uma boa comida modesta, que aprendi a fazer nos finais de semana que minha mãe não cozinhava. Deixei-o falar. De inicio não saiu nada e só se ouvia barulhos de louças e panelas na cozinha, mas logo seus pensamentos ficaram autos e a conversa, sobre seus projetos de vida e desejos, ficou interessante. Com 19 anos de idade, ele falava com empolgação sobre o futuro desejado, mas com tristeza por não creditar que estaria nele. Ele acabara o colegial e não sabia o que fazer, mas seu pai conservador sabia, e não cansava de impor que seu filho iria trabalhar na sua indústria de produtos agrícolas que eram transportados para Londres. Augusto não parecia gostar de Camberton, entre tanta natureza e longe dos avanços tecnológicos, das variadas opções de carreiras que poderia trabalhar na capital e longe de todas as pessoas da sua idade, principalmente. Não gostava da idéia de trabalhar na indústria de seu pai, que era a maior empresa da região, mas que mesmo assim, não atraia população para a cidade, pois todos os produtos viajavam para Londres e outras capitais para serem vendidos lá. Sentia-se isolado do mundo e pensava que não poderia fazer nada para mudar isso. Bom, a situação financeira da sua família é das melhores, mas não tiraria nenhuma vantagem dela, se fosse embora. Não era isso que ele queria, mas precisava de dinheiro e apoio moral de alguém para partir e começar. Sua mãe não era contra a sua mudança, mas não o ajudava, abaixando a cabeça para o marido sempre que ele se alterava com o assunto.
Eu não tinha nada para fazer por um tempo, então, estava disposta a ajudá-lo para que encontrasse sua felicidade. O meu apoio moral ele já conquistara, só o de seus pais que ainda faltava, mas daríamos um jeito.
Já eram nove horas da noite e ele precisava voltar antes que a polícia começasse procurá-lo. A noite passou lentamente. Estava ansiosa, pensando na melhor maneira de convencer os pais de Augusto que ele iria embora construir sua vida longe de Camberton de forma pacífica com sua família. A manhã chegou, o sol estava radiante como nunca, e os raios refletiam entre as árvores, deixando o lugar mais bonito do que parecia na tarde do dia anterior. Eu saí à procura da casa de Augusto, o que não era difícil de encontrar, sendo umas das maiores casas do lugar. Andando, observei de longe uma casa maravilhosa, construída com pedras e um paisagismo fantástico. Com certeza era a casa de Augusto. O chamei e ele me convidou para entrar, assim foram todos os dias. Conversava com a mãe dele sobre tudo, menos sobre ele partir para Londres, seu pai ficava mais ausente cuidando de sua indústria, e quando estava também não dava muita atenção. Depois de uma semana visitando-o, passeando pelas estradas revestidas de folhas e flores e testando minha culinária em sua casa, estava cansada de tentar conquistar a confiança de seus pais a fim de convencê-los de forma indireta que augusto ficaria ótimo em Londres sabendo que estaria ao lado para ajudá-lo. Chegara a hora de ser direta e eu fui e, claro, eles não concordaram de maneira nenhuma, principalmente seu pai. Bom, como nada adiantava e em 3 dias eu iria voltar para a cidade me preparar para a volta às aulas, teria que agir rápido e de outra forma, convencendo o augusto de partir sem a aprovação de seu pai, ou seja, fugir. Ele precisaria apenas de casa e comida inicialmente, o que eu poderia ajudar, logo prestaria um concurso, e com sua inteligência e esforço entraria e poderia estudar e trabalhar como desejava. Aos poucos conquistaria a vida que desejava, e em três dias teria que convencê-lo a se libertar. Deixei Augusto pensar, e se ele topasse, teria que estar depois de dois dias na estação de trem, às 11 horas, pois estaria o esperando para partir para Londres.
Eram 10h50min e ele não poderia se atrasar. O trem sempre foi pontual e fazia o trajeto de Camberton à Londres, apenas duas vezes por mês. E sim ele chegou junto com o trem às 10h59min. Pensei que não viria, e estava triste, mas quando o vi chega correndo com um sorriso no rosto, senti a felicidade e responsabilidade que teria a partir dessa data.
Meses se passaram e ele estava mais feliz que nunca. Depois de sua partida seu pai foi atrás dele e por ver a felicidade de seu filho no lugar que ele desejava estar, com uma boa conversa e por amor ao seu filho o ajudou financeiramente.
Após um ano e alguns meses ele abriu uma filial da empresa do seu pai em Londres, para que eles pudessem trabalhar juntos, mas cada um no seu lugar.

Emanuelle Fagundes Weisheimer
09290965
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A Consequencia da Vida/ Por: Amanda Brandão


Era bom os tempos em que as pessoas se conheciam, mais de verdade! Venho lembrando quando eu morava no campo, Claudete, minha mãe sempre bem atenciosa e presente na vida dos filhos, daquele vilarejo pequeno e do lado do meu pai, ela nunca saiu.


Ia para a escola eu e meus 4 irmãos, uma família bem grande, uma vida difícil admito, como era de costume no campo, mais que pelo amor e a união da família, nunca isso nos foi tão evidente.

Quando tinha 19 anos, eu Carlos, filho do meio, decidi que teria que mudar, via minha mãe já com dificuldade de fazer as tarefas de casa e o trabalho braçal da horta, foi então que sozinho, vim para a cidade grande.Comecei a trabalhar em uma pequena padaria de esquina em uma rua movimentada, e me hospedava em uma republica, e mais simples, mais simples do que minha casa do campo, mas eu sofria o preconceito de ser tão simples de espírito e cultura. No começo não entendi muito bem, aquela ostentação dos ricos pra mim era tão superficial e sem importância que me destacava ligeiramente de todo aquele povo, da mesmisse, não que me sentia bem assim, mais era o meu caráter. Depois de dois anos, com pouco contato com a minha família recebi uma carta de meu irmão mais velho dizendo que nossa mãe tinha morrido. Morreu de câncer e sem nenhuma informação e acesso aos médicos, só foi diagnosticado após a sua morte. Isso me abalou muito, mais decidi ser forte e continuar a vida, afinal vim com o objetivo de crescer profissionalmente e voltar para ajudar um pouco meus parente, e é com esse objetivo que prossegui. Muitos anos se passaram hoje sou sócio da padaria, junto com o Amaral, para lhe ser sincero, nunca mais voltei para o campo, agente acaba se acostumando com essa vida corrida, e quando tive condições financeira para realizar o meu objetivo inicial, já estava casado e com duas filhas lindas, então percebi que a minha nova família a que eu realmente tinha que ajudar estava aqui, na cidade, e é aqui que vou passar o resto da minha vida. Pensando em mamãe e papai, irmãos, cada um seguiu seu caminho. Meu pai morreu poucos anos depois de desgosto e solidão, pela falta de Clarisse, e meus irmãos? Fizeram suas escolhas, a mesma vida dos pais.







Amanda Lopes Brandão (09201360)

Amor Impossível


Na cidade de Veneza vive Andreza Mancaster, uma menina de classe alta que vive com os pais e sempre teve tudo o que quis. Seus pais, Michel e Graziela, cansados de sempre sustentar a filha, resolvem mandá-la para casa de seus avós na Serra da Boa Vista, com o proposito de fazer Andreza perceber que precisa conhecer os dois lados da vida. Mesmo inconformada com a decisão dos pais aceita fazer a viajem.

Ao chegar na serra, Andreza percebe que não será fácil se habitar ao novo lugar e as novas atividades; já que terá que mudar seus hábitos.

Com o passar dos dias, Andreza se sente atraída por Richard, o filho do caseiro que ficou encarregado de ensiná-la as tarefas do sitio. Após muitos dias de trabalho Andreza não agüenta mais a nova rotina e quer voltar para Veneza, porém Richard a convence de ficar mais uma temporada.

Chega o fim da temporada e o dia de Andreza ir embora. Em uma conversa com Richard, o convida para ir com ela e construir uma vida juntos, porém Richard diz que não tem interesse de morar na cidade e que não deixará seus pais, Andreza mesmo com uma nova visão da vida e com mais maturidade não quer abrir mão do luxo da cidade.
Parte então para Veneza deixando na serra boas lembranças de um grande amor.

Karine Oliveira
RA 09201033
Incrível e completamente indomável

Certa vez, conheci uma pequena cidade muito longe de Paris era tudo tão diferente do que eu tinha aqui, fui conhecer a casa onde morava meu avô, no início não gostei muito daquela monotonia era chato ter que acompanhar o ritmo de vida do campo, eles tinham uns hábitos que até hoje não entendo.
No segundo dia da viagem já estava entediado, queria ir pra casa, jogar vídeo game, ver TV, da um rolê e surfar ondas incríveis no meu skate, foi ai que conheci o foguete, um cavalo Puro Sangue Inglês que estava perdido e foi recuperado pelos peões do sítio, ele era incrível e completamente indomável parecendo um foguete.

Eu fiquei encantado, mais na mesma hora fui alertado a não me atrever a mexer com ele. Que absurdo! Eu, um “cara” da cidade acostumado a enfrentar todo tipo de perigo encarar as manobras mais radicais ia perder a única chance de me divertir nesse lugar?
Durante o dia inteiro ninguém conseguira acalmar o bicho. No fim da tarde quando não havia mais ninguém no estábulo, fui até o foguete, eu cheguei perto da cancela e foi tão incrível! Parecia que ele já me conhecia de algum lugar, o que era impossível. Tranquilamente eu o selei, e sentia que ele também estava ansioso para poder correr sem destino. Detalhe importante dessa história é que eu nunca havia montado antes, mesmo assim abri a cancela e montei no foguete, admito que tive um certo medo, mais ele estraiamente me acalmava aos poucos, corremos pelos campos e chagamos até a montanha no meio da noite, à essa hora todos já haviam percebido o meu sumiço, experimentei uma liberdade que nunca havia sentido antes, passamos a noite interia passeando apenas sobre a luz das estrelas. Pela manhã quando voltamos, todos estavam a desesperados a minha procura, ninguém acreditava no que eu tinha feito, como poderia um garoto acostumado na cidade domar um cavalo como aquele? Confesso que nem eu acreditei.
E foi assim nossa amizade tão cúmplice até o fim da minha temporada entre as serras, voltei a Paris e meu avô me contou depois, que o verdadeiro dono do foguete apareceu e era um garoto que devia ter a mesma idade que eu, por isso o cavalo se sentiu a vontade comigo.
Eu jamais o esqueci...


por: André Moura (09204814)

Texto " A cidades e a Serras" Por Jéssica Luana Silveira Camargo

                                                      "A diferença entre a Cidade e o interior"


Lembro como se fosse ontem...nasci e cresci em uma cidade muito movimentada, cheia de valores e riquezas, mas com o passar do tempo as coisas foram se modificando, cada vez mais a cidade se tornava movimentada e com isso gerando um certo transtorno em minha vida.

Comecei a me enjoar de toda aquela movimentação, de ver tantas pessoas circulando um só lugar, de tanta poluição visual e sonora.
Decidi de uma vez por todas largar todo esse meu passado para trás, já estava mais velha, podendo tomar decisões em minha vida, sem pensar duas vezes arrumei todas as minhas coisas sem deixar vestígios e viajei sem destino, procurava um lugar tranqüilo que pudesse descansar e ter mais sucego. Quando me dei por conta estava no interior de São Paulo, um lugar sensacional, cheio de áreas verdes, animais de todas as espécies, o local era tão tranqüilo que escutava o som dos pássaros.
Hoje 30 anos depois dessa minha tremenda loucura concluo que foi uma das melhores decisões que tomei em minha vida. Pois se não fosse essa minha loucura talvez não estava tão feliz como estou, vivendo aqui no interior.
Antes morava nesse transtorno....









Agora vivo eternamente no paraiso...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Crônica por Bruno Neiva Santos .

Faça da sua vida bela ,você só tem uma chance.








Foi em Malauí em 1766,que essa amizade até então prevaleceu,éramos crianças, famílias próximas mas o destino distinto.Morávamos na cidade de Malauí, Rafael ayrons e Bruno Santos .Crescendo junto,passávamos o dia nos divertindo ,íamos a escola ,quando chegávamos em casa,comia um lanche que a Dona Ayrons fazia difrentes doces e lanches todos os dias,no quintal jogando futebol ,ouvíamos ;
- Crianças venham comer
Corríamos com uma fome invariável,
logo depois íamos a casa da arvore,deitavamos e todo dia era uma historia,o que vou ser?o que quero.. sempre planejando sem ao menos saber o que esperávamos,a final eramos crianças quase adolecente, melhores amigos onde não se passava pela cabeça jamais a distancia da nossa amizade,nem imagina em aconteçer.
Malauí,cidade Serrana,pouco mais de Mil habitantes,mas continham sua natureza linda e estonteante que a visitasse se encantava,escondia cachoeiras,e alguns kilometros praias paradisíacas,no campo a paz,cheiro de flor alegria e os sorrisos pura vida,pensamentos tão distante ,colorindo a luz do dia.
Com a adolescência,estudos,mudávamos, o pensar e agir. Então no dia 4 de Junho de 1779 quando eu e Rafael chegávamos da escola ,,combinamos de passar na casa dele para pegar alguns livros o qual iriamos fazer trabalhos.ao chegar no jardim de sua casa ,
Dona ayros o esperava com um sorriso estonteante ascenando e gritando :
- Rafael,Rafael ,preciso lhe contar uma ótima noticia :
Rafael rapidamente muda a fisionomia e fica frustrado e ao mesmo tempo empolgado , e diz; - O que Mãe ? o que aconteceu ?
-filho,vamos nos mudar.
Disse com a maior felicidade do mundo ,Malauí não era civilizada,e as cidades a cima da serra estavam passando pelo processo de civilização e tecnologia.
Rafael ao ouvir a noticia ,ficou sem saber o que dizer apenas olhou em direção a mim sem saber o que fazer,correu em direção a seu quarto e fico até o dia seguinte sem comer ,faltou a escola,claro que tambem fiquei muito mal,afinal meu melhor amigo iria embora,aquela conversa quando criança que nunca íamos nos separar estava sendo enfatizada ,Não fomos a escola, então fui até a casa de Rafael ,,ao chegar na rua dele,avistava um caminhãozinho todo de madeira,até as rodas,sendo carregado com moveis,já sabia que ele iria hj,cheguei la ,e perguntei o porque eles iriam se mudar,Então seu Pai exautou;
Meu caro Bruno ,consegue um emprego na industria Diamond,(fabrica de tecidos) ,na cidade de Uluwatu,a qual era o centro de tudo ,comercio,civilização ,inovação ,em fim,tudo acontecia em Uluwatu.então Rafael veio conversa comigo comigo,e disse que não perderíamos contato,e sempre iríamos saber cada um está.foi difícil,jovens ,mas foi passando.
Crescendo,em Malauí,terminei os estudos, em malauí, não tinmha faculdade,então
Era o dia ajudando meus pais no campo,mas tinha algo que aconteçeu,no 2º ano conheci o Surf,por um acaso na praia do secret Maleiva ,estava sozinho aproveitando a calma da natureza com aquela praia de areia branca ,quando dois homens aparecem com duas pranchas ,fiquei curioso,entraram n no mar,fiquei a observar,eles remavam onda onda,com entusiasmo sem igual,apartir desse dia,fui atrás de uma prancha,consegue a minina ,usada,mas surfavel,foi onde encontrei minha paixão meu viver,então meu dia dia mudo,era todo dia surf.trocava correio com Rafael ,e comecei a descreve a emoção de surfa,ele respondia esnobando a minha felicidade,e dizia que tinha que conhecer as tecnologias pois estávamos em 1800 ,ele dizia em coisa de telefone,maquinas e maquinas que era um paraíso para ele,.então em um certo telegrama convidou-me para ir até Uluwatu conhecer sua residência,aceitei,estava com saudade de meu velho amigo e e queria conhecer sua cidade, pois ali estávamos com 19 anos ,e 7 sem se ver.
Fui até Uluwatu,na estaca ode trem,esperava Rafael ,todo vestido com ceda ,roupas pretas e uma gravata a qual só os os coronéis usavam em Malauí ,a caminho de sua casa observava Uluwatu,cidade sem verde,só construção,fumaça e tal intranqüilidade .A casa de Rafael
Tema 3 andares,maquinas ,uma biblioteca enorme,oficina,tudo o que não tinha chego em Malauí ainda. Então fomos tomar u mcafé da tarde,e começou a conta da sua vida, que se formou em duas faculdade,em Engenheiro e administrador.então ele perguntou e vc meu irmão Bruno ,o que fazes da vida?
Eu não sabendo o que dizer depois de ver que ele vivia super bem ,nessa selva de pedra,mas falei com maior intuição .
- eu?estou aproveitando a vid ,cuidando de mim?Surfando como nunca.
Rafael disse : Surfando ? o que vai ganha com isso ,meu carão amigo,venha morar aqui,projetar estas maquinas isso que é vida,eu não gostei ,ele nem se importou,nem deixou termina, no dia seguinte fui embora,volte com inúmeros pensamentos, a respeito de Rafael e sua cidade.
..Como pode alguém nem se da importância e criticar algo qu nun ca fez ou sentiu?
Após dois ano foi Rafael que foi fazer uma visita a Malauí. Pois ele estava mal de saúde,pois aa civilização acabava com ele,ao chegar ,m minha casa deparei-e fisionomia, ele olhou pra mim e perguntou :
- onde vai com essa prancha ?
esponde :
iriei surfa,me liberta ,não queres ir e conhecer a vida de verdade?
Então Rafael aceitou o convite e logo foi a praia ,ficou a observar ,minha liberdade dentro do mar,ao sair ,perguntei queres tênar? Ele aceitou,claro que não conseguir ficar em pé de começo,ms amou,ao volta pra casa não paro de falar da sensação,de como era, tudo o que aconteceu,estava pior que a radio local de fofoca.
Ao chegar ,comemos,e fomos dormir, No dia seguinte Rafael ,acorda cedo,e jogando água em mim ,gritava :
Vamos Bruno,o dia esta lindo vamos a a praia quero surfa,vamos,vamos..!
Fiquei impressionado,com seu antusiasmo.Tomamos café da manhã e fomos a praia,no caminho Rafael conversando disse ,meu amigo Bruno acho que não voltarei a Uluwatu,isso que é vida você estava certo,então disse ,meu irmão surfar é simplesmente buscar seus verdadeiros princípios.ele refletiu e assim seguiu volto a Malauí,e fico em minha residência,não volto a ser como antes,mas o surf iria nos aproximar de novo e tirar toda civilização da cabeça dele.;então disse : Não é agonia da busca,mas o êxtase da revelação.E o surf, o indago,fez parte de um todo ,a Uluwatu só ouvia quando tinha comunicação com seus pais.pois ódio não era,mas reclamava de quanto ele estava perdendo da vida como era tão bela.Encerrei lhe dizendo ; Não existe no mundo prazer que se compare ao de surfar ondas quando amanhece.O mar manifesta em todo o esplendor de sua portentosa natureza e é então que compreendo,cuidar para que o futuro possa sentir esse prazer.


Por : Bruno Neiva Santos.

domingo, 25 de outubro de 2009

Henri Matisse

Exposição de Henri Matisse






São Paulo recebe desde o dia 5 de Setembro a exposição “Matisse Hoje” do francês Henri Matisse (1869-1954), ficando na Pinacoteca do Estado de São Paulo até 1º de novembro, com 80 obras, sendo elas pinturas, esculturas, desenhos, fotos, documentos e livros ilustrados, de coleções públicas de Brasil e França.

Henri Matisse é um dos artistas mais importantes do século XX e a exposição em São Paulo é a primeira exibição individual no país, como parte das comemorações do ano da França no Brasil. A curadoria é de Emilie Ovaere, curadora adjunta do Musée Matisse e tem assistência de Regina Teixeira de Barros, do corpo técnico da Pinacoteca do Estado.

Alguns destaques da exposição são as imagens realizadas por importantes fotógrafos como Henri Cartier-Bresson e Man Ray, que retratam Matisse no seu cotidiano e no ateliê. Além das obras de Matisse, a exposição será acompanhada por trabalhos de cinco artistas da cena francesa contemporânea que dialogam com a criação do artista: Philippe Richard (Dijon,1962), Pierre Mabille (Amiens, 1958), Cécile Bart (Dijon, 1958), Christophe Cuzin (Saint Simeon, 1956) e Frédérique Lucien (Briançon, 1960).

Essa exposição teve o intuito de explorar o processo criativo do artista, propondo um percurso retrospectivo que aborda os temas fundamentais da sua trajetória: a cor, a linha, o arabesco e o espaço, que segundo ele não podem ser destacadas separadamente, pois formam um todo, são uma síntese.

Algumas Obras :




The Dance, 1910 Henri Matisse



Henri Matisse, Sala vermelha, 1908



Óleo s/ tela, 93x73,5cm


Museu do Ermitage, S. Petersburg, Rússia